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Ponte Preta não é moda, é história: parabéns pelos seus 125 anos de história

Ponte Preta não é moda, é história!

Ponte Preta não é paixão passageira, é sangue em preto e branco correndo nas veias, de geração em geração.

Ponte Preta é orgulho que não envelhece e tradição que não se apaga.

Fundada em Campinas, próxima de uma ponte de madeira pintada de preto, aquele grupo de estudantes de um colégio da cidade jamais poderia imaginar que aquele time tornaria-se um dos grandes clubes do futebol nacional.

Durante este mais de um século de história, a Macaca passou por altos e baixos, sempre com o apoio de uma torcida apaixonada e de jogadores que honraram a camisa preta e branca com a tradicional faixa diagonal.

HISTÓRIA E TORCIDA

Além da criação de um grupo de jovens da classe mais humilde, a Macaca também teve outra participação popular muito importante na sua história.

Em 1948 era inaugurado o Estádio Moisés Lucarelli, o tão sonhado estádio próprio foi construído pela própria torcida pontepretana e idealizado pelo patrono Moyses Lucarelli.

Ao longo de seus anos de história, a Ponte foi um dos destaques do interior paulista ao realizar grandes campanhas a níveis estaduais, nacionais e internacionais.

A Macaca é o time do Interior com mais presença em finais do Campeonato Paulista, alcançou o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro com o grande time de 1981 e obteve a terceira melhor campanha da Copa do Brasil de 2001.

Além de dois vice-campeonatos da Série B e o tão importante vice-campeonato na Copa Sul-Americana, em 2013, sendo o primeiro e único time do interior paulista a chegar na final da competição. Em 2023, a Macaca voltou a ser campeã sa Série A2 do Campeonato Paulista, 54 anos depois da primeira conquista.

A torcida, presente desde a construção do estádio conhecido como Majestoso, nunca abandonou o clube.

Sempre presente nos jogos, em casa, do outro lado do país ou até mesmo na Argentina, os torcedores são os maiores responsáveis por embalar a Macaca Querida, independente dos momentos difíceis.

Os 125 anos de existência do clube provam que não é somente torcer, é viver e sentir a emoção de ser pontepretano.

PRIMEIRA DEMOCRACIA RACIAL

A Ponte Preta sempre se orgulhou de ter sido o primeiro clube do Brasil a ter um jogador negro no time profissional.

Miguel do Carmo, nascido em 1885, três anos antes da abolição da escravatura, trabalhava na Companhia Paulista de Estradas de Ferro, em Campinas.

Integrou o time como jogador após sua fundação. Miguel jogou pela Macaca até 1904, antes de ser transferido.

Sendo assim, foi o primeiro atleta negro a jogar por um clube brasileiro em um esporte que, até então, era marcado pela elite branca no país.

Hoje, o clube faz questão de lembrar suas origens na luta contra o racismo, dentro e fora do futebol, ainda comum no Brasil.

RECONSTRUINDO E RESGATANDO

Sob a administração do presidente Marco Antonio Eberlin, a Ponte Preta vem passando por uma gigantesca saga para a reconstrução das estruturas e por uma busca para resgatar suas tradições.

Obras foram realizadas em todos os setores e departamentos do clube.

“Nossa missão é recolocar a Ponte Preta de volta ao lugar que ela merece estar sempre. Nos últimos anos, houve um abandono que custou caro ao clube, mas estamos fazendo de tudo para resgatar a instituição”, garante o presidente alvinegro.

“Parabéns, Associação Atlética Ponte Preta, pelos 125 anos de amor, raça e tradição”, finaliza.

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