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Vitória na base da raça e vibração, inesquecível Dérbi de 2003 completa 21 anos nesta sexta-feira (11): Dario Gigena foi o herói do clássico

No domingo, dia 20, acontece mais um tradicional clássico campineiro, uma tradição com mais de 100 anos de rivalidade que mexe com a cidade. Entre tantos confrontos marcantes, um deles ficou marcado pela superação da Ponte Preta. Foi exatamente, há 21 anos, no Estádio Brinco de Ouro, quando a Macaca superou o adversário por 3 a 1, com três gols do argentino Dario Gigena.

O confronto valia pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série A. A vitória deixou a Ponte com 43 pontos, que quebrava um jejum de quatro jogos sem vitória, já que vinha de empates diante de Grêmio, Vasco e Atlético-PR, além da derrota para o São Caetano.

Com a derrota, o rival perdia uma invencibilidade de 10 jogos em seu estádio. Até então, tinha oito vitórias e apenas dois empates. O time alviverde vinha de uma vitória sobre o Coritiba, que era o terceiro colocado, e um empate com o Santos, então vice-líder na tabela.


Os gols

A Ponte abriu o placar aos 20’ do segundo tempo quando Jean fez boa jogada pela esquerda e cruzou rasteiro para Gigena, que teve tempo para dominar, girar e colocar no canto esquerdo do goleiro Jean. Três minutos depois, a Macaca ampliou depois que Gabriel foi derrubado na área e novamente Gigena deixou a sua marca.

A torcida da Ponte ainda comemorava quando o dono da casa diminuiu. Aos 28’, Marquinhos pegou de voleio um cruzamento da direita. Lauro espalmou e, no rebote, Wagner empurrou para o gol vazio.

Depois do gol, o time rival se lançou ao ataque e pressionava quando Leandro Guerreiro tocou com a mão na bola e o árbitro marcou pênalti, aos 43’. Gigena tocou no canto esquerdo e Jean defendeu, mas o árbitro mandou voltar. Na segunda tentativa, o argentino soltou a bomba no canto direito e marcou o terceiro, confirmando a vitória da Ponte no clássico campineiro. Festa geral na casa do adversário.

 


TIME DA PONTE PRETA

Lauro; Marquinhos, Gabriel, Gerson e Alan (Luis Carlos); Roberto, Waguinho, Piá (Ricardo Conceição) e Nenê; Jean e Dario Gigena

Técnico: Abel Braga.

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