Foto:PontePress/ÁlvaroJr
O técnico Gilson Kleina completou, na última rodada (quando a Ponte Preta venceu o Goiás por 2 a 1), um total de 200 partidas como comandante da Macaca. A marca histórica, que o mantém como o quarto profissional que mais treinou a equipe, soma as cinco passagens dele pelo clube – que incluem o acesso à elite nacional em 2011 e o vice do Paulistão em 2017, além da arrancada que quase levou a Macaca de volta à elite em 2018, com sete vitórias e dois empates nas rodadas finais. Para o treinador, mais do que um número, trata-se de uma conquista de valor inestimável.
“Fico muito honrado em participar desta galeria tão disputada. Excelentes treinadores passaram por esse momento aqui e vamos nos perpetuar na história da Ponte. No meu caso, com uma contribuição construída numa década, desde a chegada em 2010, convivendo com muitas alegrias. E, claro, também com frustrações, mas sempre trabalhando com a alma pontepretana em busca do melhor”, diz.
Para Kleina, o segredo para alcançar conquistas com a Macaca é justamente essa alma alvinegra. “Ser treinador da Ponte não é só ter treinador: ou você tem uma alma pontepretana, tem uma energia a mais, ou vai ter muita dificuldade. A gente sabe de todo o esforço, de como foi montada essa história, essa camisa que é de muito respeito e tradição. Por ela temos que ter muita entrega para fazer nosso melhor. E nosso melhor é deixar todo mundo feliz na nação pontepretana”, afirma.
O treinador faz questão de enfatizar a importância da parceria e do apoio com a torcida, que no último jogo teve um episódio especial, com os torcedores apoiando o time antes e durante a partida, e os próprios jogadores saindo do estádio após o jogo para aplaudirem os torcedores. “O apoio, o carinho da torcida é nosso combustível, nossa força. E o gesto dos atletas de aplaudirem a torcida após o jogo vai ficar pra sempre. Essa conexão, essa energia nos fortalece e faz qualquer grupo alavancar e ter força para atingir objetivos”, destaca.
Kleina finaliza agradecendo a todos – jogadores, diretoria, funcionários, torcedores, apoiadores, staff, imprensa – que fizeram parte da história dele na Ponte Preta. “Meu muito obrigado a todos que me ajudaram a chegar aqui, inclusive e especialmente à minha família, e espero continuar trabalhando para trazer novas alegrias e conquistas para a nossa Macaca.”